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* Estou com a mania de antes de começar a escrever algo tenho que colocar o asterisco. Realmente, virou um vício.
A história de como isso começou é típica de um adolescente mesmo. Todos os adolescentes, tem ídolos, pessoas que admiram ou que pelo menos se identifiquem um pouco. Sendo assim eu também, pra ser franco, não tenho um ídolo e sim pessoas que admiro. E essa mania peguei foi de um dos maiores poetas na minha humilde opnião, que é o vocalista e guitarrista da banda Fresno, Lucas Silveira vulgo paraíba. Ele tem uma sensibilidade enorme para escrever, coisa extremamente rara e me identifico demais com as letras, poesias ou textos dele. Teve momentos na minha vida, que parecia que era escrito pra mim, pois falava exatamente o que estava acontecendo comigo, mas graças a Deus hoje em dia já não me identifico 100%, afinal as letras dele na grande mairoria das vezes são de um sofrimento absurdo e sofrimento eu to fora.
O asterisco se tornou um símbolo bem particular pra mim, pois serve para mostrar que o que estou escrevendo é pra ser lido, pra ser prestado atenção. Sou um ser humano qualquer, gosto de ser escutado quando falo e gosto de ser lido quando escrevo. Enquanto achar necessário e bonito continuarei colocando esse asterisco sim. Mas amanhã ou depois paro com isso, porque penso em um meio mais eficaz do que um asterisco para lêem. Talvez é mais fácil fazer o feijão com arroz mesmo, que é, escrever e fazer com que as pessoas gostem. Então aqui estou nessa missão, para um dizer não dizer tchau para o asterisco e sim obrigado por ter feito parte de uma importante fase da minha vida, por enquanto eu fico com ele, pois estamos felizes.