segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Umas férias e um óculos

As minhas férias estão longas. Nunca fiquei tanto tempo em casa. Elas estão até parecendo as férias de nossos parlamentares. Bem, eles devem ter muita coisa para fazer em casa, para não ficarem entediados, pois eu já estou. Estou com saudades de estudar, de fazer alguma atividade, do esforço do dia-a-dia. É estranho, ver todo mundo a mil por hora e você quase parando. Parece até que não sou desse planeta. Afinal, os habitantes deste vivem em um ritmo frenético.
Entretanto, esse tempo só me faz ver como o nosso parlamentares descançam muito bem. E, ainda por cima, com um gordo salário e benefícios no bolso. E me questiono, se a remuneração deveria estar ligada ao esforço mensal. Se fosse assim as coisas teriam um pouco mais de sentido. Pois o pedreiro que está trabalhando aqui em casa e a noite vende cerveja para os foliões estaria rico. Já os nossos parlamentares? Esses estarião lá embaixo na escala de salários. Porque sinceramente, 54 dias de férias, tirando os recessos e outras coisas que como consequência tem a folga, está fora da realidade nacional. Afinal, nenhum um outro trabalhador tem mais de 30 dias de férias por ano. Isso é injusto, não é? Mas para eles é muito justo e, ainda por cima, pouco, tanto o salários como os recessos e férias.
E a tendência é sempre eles conseguirem ter uma difusão cada vez maior de suas vontades, afinal vivemos em uma democracia e nesta existem leis que devem ser cumpridas e seguidas. Seguindo essa lógica de raciocínio, eles apenas estão cumprindo as leis, porém quem as fazem são eles, logo se explica essa facilidade de conseguirem ser tão "privilegiados".

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Então o sonho (não) terminou

Ser jornalista é diferente de ser escritor. Por muito tempo, eu pensei que essa afirmação era uma falsa verdade. Pois é, quebrei a cara. Foi bom e ruim ao mesmo tempo. Seus aspectos positivos foram que, comecei a admirar mais essa profissão que tem uma extrema importânica na sociedade e, também, passei a refletir mais sobre as coisas que estão ao meu redor. Já os negativos foram destruidores. Afinal, causou uma confusão em minha cabeça em uma questão que já estava sacramentada. E, hoje, sinceramente, não tenho uma certeza absoluta sobre o que eu quero. A quem diga que isso é bom. Que somente os desprovídos de inteligência tem certezas absolutas. Porém, nesse momento, eu queria ver algo mais sólido. Sei que as coisas palpáveis, apenas, virão com as minhas decisões. Mas um receio enorme toma conta de mim. Nunca fui disso, entretanto, agora estou disso. Porém, acho que isso é uma fase. Acho não, tenho certeza. Vai passar. Deve ser culpa da crise, né?